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19 de Abril de 2024

Bolsonaro define pelo menos 15 ministérios no seu governo em 2019

Haverão muitas fusões, esporte dividirá pasta com educação e cultura por exemplo.

Publicado por Nathacha Ferreira
há 5 anos

É sabido que uma das primeiras atitudes do novo presidente Jair Bolsonaro, será a fusão de vários ministérios.

Atualmente existem 29 ministérios, número de deve cair por volta de 1/3 após as fusões.

O ministério do esporte , por exemplo, vigorava de forma específica desde 1995. O primeiro ministro esporte foi o ex-jogador de futebol Pelé, considerado o maior de todos os tempos. Desde a sua criação, ao longo de 23 anos, foram 11 ministros. O atual é Leandro Cruz Fróes da Silva, que assumiu em 10 de abril deste ano.

No governo Bolsonaro, haverá também o superministério de Economia, que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e o da Agricultura, que juntará com o do Meio Ambiente, a Casa Civil também deverá se juntar a Secretaria de Governo, que será comandada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes, será unido ao Ensino Superior. Também haverá a fusão do ministério da Infraestrutura com o de Transportes. Já o de Desenvolvimento Social unirá os Direitos Humanos e cogita-se uma mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. Haverá ainda a fusão do ministério da Justiça com o da Segurança Pública, para onde se cogita o juiz federal Sérgio Moro.

Há uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, se este deverá juntar o das Cidades e de Turismo.

Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional.

Veja como será a composição dos ministérios no governo Bolsonaro:

1) Casa Civil com a Secretaria de Governo - Onyx Lorenzoni

2) Economia (fusão de Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior) - Paulo Guedes

3) Defesa - General Heleno

4) Ciência e Tecnologia (com ensino superior) - Marcos Pontes

5) Educação, Cultura e Esporte

6) Agricultura e Meio Ambiente

7) Trabalho

8) Minas e Energia

9) Relações Exteriores (está em discussão se será um diplomata ou alguém formado em relações internacionais)

10) Integração Nacional (ainda não está definido, mas deve juntar com Cidades e Turismo)

11) Infraestrutura, juntando com Transportes

12) Gabinete de Segurança Institucional (talvez mude o nome para ministro de Segurança Institucional, ao invés de ministro chefe do gabinete) - deverá ser um nome ligado ao Exército

13) Desenvolvimento Social junto com Direitos Humanos (pode ser uma mulher ligada a movimentos)

14) Justiça e Segurança

15) Saúde

Entre as vozes contrárias a esta medida de fusão está o atual ministro do Esporte, Leandro Cruz. Opinião: Os desafios de Bolsonaro no esporte, e do esporte com o novo presidente "Eu sou contra a extinção do Ministério do Esporte. Nesses 16 anos de Ministério do Esporte a gente teve grandes avanços pro esporte brasileiro. Você saiu de um esporte que era um negócio quase que amador no Brasil para hoje ser feito em um nível profissional. A gente corre o risco de ser um grande retrocesso ” Disse o ministro em entrevista por telefone ao Olhar Olímpico.

As opiniões dos atuais ministros sobre a extinção de seus ministérios, e a fusão com outros os submetendo ao título de secretarias, seria um grande s grave retrocesso.

Na opinião de economistas também não haveriam grandes economias nos cofres públicos visto que os ministérios extintos e fundidos ainda existiriam como secretárias dos superministérios e continuariam a exercer suas atuais funções , no entanto sem a mesma autonomia, e provavelmente com maior burocracia.

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Ainda não tenho uma opinião nesse momento sobre essas fusões de ministérios, mas é indiscutível que muitos Ministérios foram criados apenas para abrigar aliados. Entretanto, esse posicionamento do Ministro dos Esportes de que "é contra porque antes do Ministério dos Esportes o esporte praticado no Brasil era amador e agora é profissional e que vai haver retrocesso." não apresenta nenhum argumento plausível para pensar que ele tenha razão. Primeiro que não necessariamente vai haver retrocesso pela simples fusão do ministério com outro se a administração e a gerência for tão bem feita como quer fazer crer o Ministro. Segundo, quando diz que o esporte que antes era amador e agora é profissional, de qual esporte e de qual pais ele está falando? Basta dar uma pesquisadinha básica para constatar que o futebol, que é o principal esporte do pais, é propriedade privada da CBF e da Globo e é uma caixa preta fechada que ninguém sabe o que acontece. Os demais esportes, inclusive o futebol amador, dão murro em ponta de faca só para sobreviverem e a maioria das conquistas esportivas individuais de brasileiros se deve muito mais a isso mesmo: esforço individual e quase nenhum apoio do Ministério dos Esportes. Eu queria ver era um trabalho como é feito em países que realmente se preocupam com esporte como agente de formação do ser humano, mas escolas, como nos EUA, por exemplo. Fico imaginando quanto custaria construir e manter uma pista de atletismo em cada cidade, com parcerias entre o poder público e patrocinadores. Certamente bem menos que construir e manter um presídio. É para isso que deveria servir o Ministério dos Esportes e, nesse sentido, é bem cabível que ele seja fundido com Educação e Cultura. continuar lendo